Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra, mais garrida, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores." Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula - "Paz no futuro e glória no passado." Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

domingo, 13 de abril de 2014

Cão espera oito dias na frente do hospital onde dono está internado; veja reencontro


Reencontro Emocionante! Cão aguardou tutor por 8 dias em frente ao Hospital.

Depois de esperar oito dias na porta do hospital onde o dono está internado, um cão se refestelou ao reencontrar seu tutor, o morador de rua Lauri da Costa. O evento aconteceu na última quarta-feira, na cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, e emocionou funcionários do Hospital da Cidade.
Lauri deu entrada no hospital no dia 31 de março, após ter recebido uma pedrada no rosto de um agressor não identificado. Depois de prestarem os primeiros socorros, os médicos perceberam que o paciente sofria de câncer de pele, então informaram que Lauri precisaria ficar internado para se submeter a uma cirurgia.
Durante todo esse tempo o cão de estimação de Lauri, batizado de Seco, ficou esperando no estacionamento do hospital. Sensibilizados pela demonstração de carinho e fidelidade, os funcionários forneceram água e comida para o animal durante os dias que permaneceu por lá. Quando os médicos liberaram Lauri para receber visitas, as enfermeiras tiveram uma ideia: promover o reencontro de Lauri com seu melhor amigo. Em vez de o cão entrar no hospital, o que é proibido pelas regras da instituição, o paciente desceu até o pátio para receber o carinho do cão.
— O paciente ainda não tem previsão de alta, mas o cachorro continua esperando por ele aqui na porta — conta Ângelo Moraes, de 32 anos, porteiro do hospital, acrescentando que ele e outros funcionários já se afeiçoaram ao animal: — Nós arrumamos um cantinho para ele. Trocamos a água sempre e a cada dia um traz um pouquinho de ração. Quando o Lauri receber alta, nós vamos sentir falta do cão.
Até agora, nenhum parente ou amigo de Lauri apareceu no hospital para visitá-lo. De acordo com Angelo, o paciente, que é morador de rua, só conta com a companhia de Seco, seu cão.
— Na semana passada um rapaz passou aqui na frente e tentou atirar uma pedra no cachorro, por ser um vira-lata. Nós xingamos ele e defendemos o animal, que não está aqui por que quer, está aqui para acompanhar seu dono.

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