Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra, mais garrida, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores." Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula - "Paz no futuro e glória no passado." Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

domingo, 23 de março de 2014

Servidores DE FRANCA entram em greve e prometem parar a cidade,SERA QUE VAI MEMSO....


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Servidores entram em greve e prometem parar a cidade

Servidores entram em greve e prometem parar a cidade
Servidores aprovaram por unanimidade greve geral em assembleia realizada na manhã de sábado no Teatro Judas Iscariotes
Os servidores públicos municipais rejeitaram por unanimidade a proposta de reajuste salarial oferecida pela Prefeitura de Franca e decidiram, também sem votos contrários, entrar em greve a partir desta segunda-feira, 24. A categoria promete parar a cidade e manter apenas os serviços essenciais. A decisão é histórica. Há 11 anos, o governo não passava pelo desgaste de uma paralisação. A última vez em que os trabalhadores cruzaram os braços foi em 2003, ainda na administração Gilmar Dominici (PT). A assembleia realizada neste sábado mostrou o quanto os servidores estão unidos. Revelou também o quanto é grande a insatisfação com o prefeito Alexandre Ferreira (PSDB).
 
Cerca de 450 trabalhadores participaram da reunião no Teatro Judas Iscariotes. Todos os lugares foram ocupados. Havia muita gente em pé ou sentada no chão. Alguns ficaram de fora, nos corredores laterais. Narizes de palhaço, apitos, gritos de protesto e cartazes com críticas ao prefeito completaram o cenário. “Sexo é amor. Sacanagem é 5,38% de aumento”, estava escrito em um cartaz. “Alexandre Ferreira, devolva minha dignidade”, exibia outro.
 
Todas as vezes que teve o nome citado, o prefeito foi vaiado. Seus assessores e funcionários comissionados não foram vistos. Ninguém defendeu a proposta de reajuste oferecida por ele. “As horas extras pagas aos médicos e chefes dariam para pagar um punhado de trouxas como nós”, gritou um servidor, em clara referência à denúncia da Procuradoria da República sobre megapagamentos a médicos feitos pela Prefeitura Franca (leia mais na página 4A).
 
Fernando Nascimento, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município, conduziu a assembléia de maneira serena e não induziu a decisão dos trabalhadores. Enquanto ele lia a posição da Prefeitura sobre as cláusulas reivindicadas pela categoria, já era possível prever o desfecho por causa das reclamações. “Quem concorda?”, perguntou o sindicalista. Nenhuma das centenas de pessoas levantou o braço. “Quem é a favor da paralisação?” Todos, sem exceção, começaram a gritar “greve, greve, greve”. A única preocupação foi com a possibilidade de retaliação por parte do governo.
 
O que não aconteceu ao longo dos dois mandatos de Sidnei Rocha (PSDB), o atual prefeito sentirá na pele ainda no começo do segundo ano de sua gestão. “O servidor ficou calado durante dez anos. Agora, derramou o leite. Não tem mais como segurar. Todos estão revoltados”, afirmou Nascimento. 
 
A greve
Segundo o sindicalista, a intenção é fazer uma paralisação geral. “Todos os setores vão parar. Vamos garantir apenas o funcionamento dos serviços de emergência com um efetivo de 30%. Pedimos à população que não leve os filhos às escolas na segunda-feira. As Unidades Básicas de Saúde também vão parar.”
 
A categoria promete fazer um piquete diante da Prefeitura às 7 horas desta segunda-feira. A intenção é tentar convencer o prefeito a conversar e melhorar a proposta. Os servidores querem 5% de reajuste real, além da reposição inflacionária de 5,39%, que foi proposta na última quinta-feira. Inicialmente a Prefeitura havia oferecido 4,97%, mas após pressão dos servidores, que estavam em estado de greve desde a semana passada à espera de uma proposta melhor, o prefeito recuou e elevou o percentual para 5,38%, que foi corrigido posteriormente para 5,39%. 
 
Os servidores também vão brigar por um cartão alimentação de R$ 400. Alexandre ofereceu R$ 200 para pagar em outubro. A Câmara paga R$ 440 aos seus servidores. “Não queremos prejudicar a Prefeitura, nem a população. Apenas estamos lutando por nossos direitos”, concluiu Fernando Nascimento. 
 
O vereador Márcio do Flórida (PT), que acompanhou a assembléia, disse que a greve é o reflexo de um sentimento que estava reprimido. “O servidor está sendo muito desrespeitado e vem acumulando perdas há dez anos. O prefeito, que já perdeu o apoio da população e da Câmara, agora perde os trabalhadores. É um mar de agenda negativa para Alexandre Ferreira.”
 
A assessoria de comunicação de Alexandre Ferreira não foi encontrada neste sábado para comentar a greve.

 

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