BOMBA! Michael Jackson teria investido milhões para calar vítimas de abuso sexual
Publicação inglesa mostra investigações do FBI em que comprovam que o
rei do pop, falecido em 2009, teria gasto até US$ 35 milhões para
silenciar 24 vitimas menores de idade
is uma bomba envolvendo o rei da música pop, Michael Jackson, falecido em junho de 2009, foi divulgada na imprensa internacional. De acordo com o jornal inglês Sunday People,
o cantor teria gasto até US$ 35 milhões para silenciar parentes de
vítimas de abuso sexual. A publicação ainda aponta que, no total, foram
24 menores de idade abusados pelo músico em 15 anos.
As investigações do FBI, até então secretas, teriam milhares de páginas com depoimentos e escutas telefônicas. "Os depoimentos descrevem quando o cantor de Thriller
foi pego por um dos funcionários apalpando uma estrela infantil
mundialmente famosa e assistindo a filmes pornôs enquanto molestava um
jovem e acariciava outro em seu cinema particular", diz uma fonte. "A
mãe de uma das crianças estava sentada a uma ou duas fileiras na frente
deles, sem saber o que estava acontecendo."
As investigações do FBI, iniciadas em 1993 pelo investigador particular Anthony Pellicano, dão o nome de 17 jovens - entre eles 5 atores mirins e 2 dançarinos
- que teriam sido abusados por Jackson. Entre as crianças abusadas,
ainda teria o filho de um conhecido roteirista de Hollywood e um
europeu. Alguns nomes não foram divulgados no relatório.
Entre as testemunhas do caso estão o ex-mordomo do cantor, Philip LeMarque, e sua mulher, Stella.
O casal afirmou que Jackson assistia a filmes pornôs acompanhado de
crianças em um cômodo secreto localizado atrás de seu quarto.
A notícia foi divulgada na imprensa na mesma semana em que o coreógrafo Wade Robson,
hoje com 30 anos, afirmou ter sido abusado por Jackson aos 7. No
depoimento prestado em Los Angeles, o dançarino disse ter ficado
traumatizado por, pelo menos, mais 7 anos. Os casos teriam acontecido em
1990. Segundo Wade, sua irmã, Chantal, dormia no mesmo quarto na ocasião.
"Os arquivos publicados pelo jornal confirmam a afirmação de Wade
Robson, o incluindo como uma das muitas vítimas que foram convidadas a
realizar as fantasias doentes de Jackson", disse uma fonte do Sunday People.
Ironicamente, as investigações foram abertas pelo próprio Michael
Jackson, que contratou o investigador Anthony Pellicano para limpar seu
nome na imprensa em 1993, quando o primeiro escândalo de abuso sexual
tomou conta das manchetes internacionais. O caso ficou famoso na
imprensa. O pai de Jordan Chandler, na época com 13 anos, denunciou publicamente o astro pop por ter abusado seu filho.
Em entrevista dada em 2011, Pellicano chegou a afirmar que os atos de
Michael Jackson eram muito piores. "Eu parei de fazer o trabalho depois
que descobri algumas verdades. Ele fazia coisas muito piores com aqueles
rapazes, além de molestar."
A sugestão de contratar Pellicano para limpar seu nome na imprensa teria sido da atriz e amiga Elizabeth Taylor.
Ela também contratou o investigador para apagar qualquer evidência de
seu uso de drogas. "Pellicano era um mestre para conseguir manter o nome
das celebridades limpo", disse a fonte do Sunday People.
O atual investigador do FBI responsável pelo caso não divulga sua
identidade, mas afirma que nunca viu um caso com tantas vítimas. "Os
arquivos mostram que, pelo menos, 20 crianças receberam pagamentos para
ficarem quietas. Somados, os valores chegam a US$ 35 milhões. [O
coreógrafo] Wade Robson foi identificado como uma das vitimas, mas
muitos outros foram pagos para não falar nada."
Especula-se que, Jordan Chander, a primeira vítima a se pronunciar
sobre o crime, teria recebido do cantor US$ 20 milhões para retirar o
processo da justiça. O investigador do FBI ainda diz que só resolveu
revelar sobre os arquivos após o depoimento de Wade Robson, nessa
semana, ganhar destaque na mídia. "Era hora do público saber das
informações coletadas pelas autoridades."
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