Dados da Karpesky apontam que ataques de phishing quase dobraram no último ano (foto: Divulgação)
Para chegar a esta conclusão, a empresa comparou dados relativos aos
ataques de phishing sofridos por mais de 50 milhões de usuários do
anti-vírus Kaspersky Security Network no período entre maio de 2012 e
2013. O relatório compleso, intitulado ”A evolução dos ataques de phishing 2011-2013” está disponível, em inglês, na íntegra.O phishing é a tentativa de adquirir informações pessoais como nomes de usuários, senhas e dados bancários fingindo ser do grupo nos quais estes dados são usados. A forma mais conhecida são os e-mails que dizem ser de bancos, que, segundo a Kaspersky já deixou de ser a forma mais comum e representa apenas 12% dos registros. As ações principais, contabilizadas nos outros 88%, provêm de links ou mensagens instantâneas, como o Skype.
Os dados adquiridos com o phishing podem ser usados para roubar dinheiro, distribuir spam ou outros ataques semelhantes ou também para criar bases de dados com informações para serem revendidas. “O volume e a variedade dos ataques de phishing detectados durante o último ano indicam que o phishing não é apenas uma entre muitas ferramentas de enriquecimento ilícito dos cibercriminosos, mas já representa uma ameaça significativa e visível.” , afirma Nikita Shvetsov, diretora de investigação da Kaspersky Lab.
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“Estes ataques são relativamente fáceis de organizar e são muito
eficazes, pelo que atraem um número cada vez maior de cibercriminosos. O
volume de ataques de phishing, que quase duplicou num só ano conforme
os dados da Kaspersky Security Network, confirma esta tendência”,
acrescenta.A pesquisa da Kaspersky concluiu que os ataques atingiram cerca de 102 mil usuários por dia no período entre 2012 e 2013, o dobro do registrado entre 2011 e 2012. Os países mais afetados incluem Rússia, Estados Unidos, Índia e Reino Unido. Já na América Latina, estima-se que cerca de 25% dos e-mails sejam tentativas de phishing, que atingem principalmente Brasil, Colômbia e Venezuela.
A maior parte dos servidores de onde partem os ataques costumam estar nos mesmos países onde eles ocorrem e esse número triplicou no último ano, sendo que 56% deles ocorrem em apenas dez nações.
Google, Facebook, Yahoo e Amazon são os serviços mais visados e respondem por cerca de 30% dos dados roubados, enquanto outros 20% envolvem bancos e outras instituições financeiras, como American Express e PayPal.
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