correção redação
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O casal Ronald Munk e Priscilla Celeste acusa um funcionário da
concessionária BMW de racismo contra o filho negro de apenas sete anos.
Os dois criaram uma página no Facebook para denunciar o episódio, que,
segundo eles, ocorreu no último dia 12 de janeiro em uma loja na Barra
da Tijuca, zona oeste do Rio.
Na rede social, Priscilla relata
que o vendedor expulsou o menino, que foi adotado pelo casal, sem saber
que o garoto era filho do casal. De acordo com a professora, o
funcionário ainda se justificou ao marido dela dizendo “eles pedem
dinheiro e incomodam os clientes”.
— Estávamos conversando com
ele [o vendedor], quando nosso filho se aproximou de nós. O gerente
voltou-se imediatamente para ele e, sem pestanejar, mandou que ele se
retirasse da loja, dizendo que ali não era lugar para ele: "você não
pode ficar aqui dentro. Aqui não é lugar para você. Saia da loja." Nosso
filho ficou olhando para ele, sem compreender o que estava acontecendo.
Indignados,
Priscila e Ronald enviaram um email à concessionária para relatar o
ocorrido. No texto, eles incluíram a transcrição da Lei Federal 7.716,
que regulamenta os crimes de discriminação e preconceito racial. No
entanto, segundo Priscilla, o pedido de desculpas só veio uma semana
depois.
— Somente uma semana depois do ocorrido recebemos um e-mail
do dono da concessionária, desculpando-se, qualificando a atitude de seu
gerente como “mal-entendido” e justificando-a como reação natural de um
funcionário que vê um menor desacompanhado em sua loja.
A
resposta da concessionária revoltou o casal. Por isso, eles criaram a
comunidade “Preconceito racial não é mal-entendido” no Facebook. Até as
15h30 desta quarta-feira (23), mais de quase 12 mil internautas haviam
“curtido” a página no site de relacionamentos.
— O fato de o
gerente de vendas não ter percebido que o menino era nosso filho e sua
conclusão imediata de que um menino negro, aparentemente sozinho, dentro
de uma concessionária BMW, seria um menor desacompanhado e sua atitude
de colocá-lo para fora da loja não constituem, em hipótese alguma, um
mal-entendido. Trata-se de preconceito de raça, sem qualquer
possibilidade de outra interpretação.
Com base na leitura da coletânea, redija um texto argumentativo discutindo a seguinte questão-tema:
O gesto do vendedor da loja de carros de luxo, no Rio de Janeiro:
Mal-entendido?Preconceito de raça? Outras formas de interpretações?
(REDAÇÃO TRANSCRITA DO MEU RASCUNHO DO CADERNO DE PROVAS)
Assistimos
perplexos à cena descrita na matéria veiculada por vários canais da
mídia onde uma criança é vítima de discriminação racial por um vendedor
de carros importados e onde mais uma vez flagramos a estupidez humana e
vemos que o preconceito ainda existe em pleno século XXI.
A rotina do
vendedor naquele dia foi diferente, pois o “normal” seria o atendimento
às pessoas vestidas com roupas de marcas famosas e gordos
contracheques. Ele não poderia (ou não quis) imaginar que um casal
branco adotaria um filho negro. Puro preconceito enraizado na sua
cultura de que o negro não teria condições financeiras de adquirir bens
caros. A atitude do distinto vendedor foi totalmente tomada por
sentimento preconceituoso e egoísta. Foi rápido demais nos seus
julgamentos em achar que aquela inocente criança estaria ali como muitas
que não tiveram a mesma sorte de nascer em lares mais abastados e que
vivem às margens das oportunidades. Tudo indica que situações iguais já
haviam acontecido na referida loja, pois o mesmo de pronto responde que “
eles pedem dinheiro e atrapalham as vendas”.
Conclui-se então, dessa
forma, que este ato é totalmente reprovável para a maioria das pessoas e
que, se possível, haja penalidades além das que já existem e que sirva
de exemplo aos demais, mostrando que diferentes em cor de pele, somos
iguais em direitos e garantias.
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