Inveja e suas consequências
A inveja é o tributo do pequeno ao grande
"Desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem; desejo violento de
possuir o bem alheio", é a definição de inveja segundo o Dicionário
Aurélio. Baseando-se nisso, pode-se interpretar esse sentimento
desgostoso como ruim e destrutível, ou seja, maléfico para quem o possui
e para o seu alvo.
Vemos, atualmente, diversos casos de inveja que
culminaram em fins catastróficos, podemos pegar como exemplo uma
narrativa bíblica, o caso do primeiro assassinato do mundo: Caim, que
matou seu irmão, Abel, por inveja, apenas pelo fato de Deus ter recebido
a oferta deste e não a sua; ou então o caso de José, cujos irmãos,
movidos por tal sentimento, tramaram contra sua vida e o lançaram em um
poço, e, como se não bastasse, venderam-no mais tarde como escravos aos
egípcios.
A inveja é um sentimento comum a todos, pois quem
nunca invejou ou foi vítima desta? De acordo com a psicologia, ela é
motivada por comparações desfavoráveis do status de uma pessoa à outra,
que aliada ao ciúmes, mágoa, falta de auto-estima ou falta de iniciativa
em conseguir o que os vitoriosos obtém, fragiliza a pessoa, que por
consequência, se rende à sua própria insignificância provocando graves
prejuízos na vida do invejado. Além disso, a inveja torna-se patológica
quando o invejoso deixa de querer o status, cargo, objeto, etc do
invejado e passa a desejar ser o invejado, passa a querer ser como ele,
ser ele. A inveja, pelo fato de trazer frustração, dor e mágoa, é o
principal fator de bloqueio de qualquer potencial criativo, segundo
psicólogos.
Em suma, a inveja é um sentimento doloroso tanto
para quem a tem como para o seu alvo, porém, através de autoconfiança e
fé, buscando por um Deus que nos fez "sua imagem e semelhança", não
precisamos nos preocupar com a grandeza de outros, devemos unirmos aos
fortes para compartilharmos e aprendermos e não para derrubá-los. Será
que é possível mudar essa realidade? Será que é possível vencer a
inveja?
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