Muito tem se falado sobre a revolução que será causada pelas
impressoras 3D, e essa história é um bom exemplo disso. Com apenas seis
semanas de vida, Kaiba começou apresentando dificuldades em respirar. April e Bryan Gionfriddo, os pais, se assustavam a cada vez em que percebiam que o bebê sofria para conseguir respirar.
Aos dois meses, chegou a confirmação: Kaiba sofria de um problema no aparelho respiratório,
mais propriamente na traqueia (traqueobroncomalácia), que impedia o ar
de chegar aos pulmões. Internado em um hospital no Michigan, Estados
Unidos, ele tinha dificuldade em se alimentar e deixava de respirar
todos os dias, sendo constantemente reanimado. Kaiba tinha pouca
esperança de vida e os pais, alertados para o fato, recorriam à fé.
“Alguns dos médicos disseram que havia uma boa chance de ele não sair do hospital”.
“Foi a coisa mais devastadora que um pai alguma vez poderia ouvir”.
“É bastante raro, cerca de 1 em 2200 crianças tem traqueobroncomalácia”
Mas foi da Universidade local que veio a esperança: uma nova prótese, criada a partir da tecnologia de impressão em 3D, podia salvar a vida de Kaiba, criando condições para ele respirar novamente. Foi isso que aconteceu graças ao trabalho do investigador, professor e médico Glenn Green, em conjunto com um especialista de engenharia biomédica, Scott Hollister.
O engenho funciona como uma tala para manter aberta a região da
traqueia, o que permitiu operar o bebê. Além disso, não há necessidade
de remoção, visto que ele é absorvido pelo corpo, devido aos materiais
utilizados.
“Esta é a primeira vez que este procedimento é feito em todo o mundo”.
“Em uma situação de emergência, não havia outro tratamento disponível”.
Gleen Green: “Kaiba foi trazido para a sala de operações”.
“Foi maravilhoso”.
April Gionfriddo: “e foi capaz de salvar a vida do nosso filho”.
Ponto para o avanço da tecnologia e para as boas mudanças que ela pode trazer para nossas vidas.
Texto e fotos: hypeness.com.br
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