Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra, mais garrida, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores." Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula - "Paz no futuro e glória no passado." Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

domingo, 1 de setembro de 2013

Gêmeos são maldição em Madagascar

Um orfanato vem lutando contra uma cruel tradição no pequeno país africano de Madagascar. Algumas tribos da ilha acreditam que o nascimento de gêmeos é uma maldição, por isso, as crianças são mortas pelas pessoas que deviam protegê-las, os próprios pais.
Gêmeos sobreviventes da tribo Antambahoaka
O orfanato é administrado por Julie Rasoarinanana, que contou ao jornal “The Sun”, que já cuidou de cerca de 300 crianças sobreviventes das tradições da tribo Antambahoaka.
A tribo considera os gêmeos amaldiçoados por causa de uma lenda. Ao fugir durante uma guerra, a rainha da tribo esqueceu um dos seus gêmeos. Ela, então, ordenou que voltassem para busca-lo e ao retornar, todos foram massacrados pelos inimigos.
Julie contou ao jornal que desde então, as crianças dividem o mesmo útero, ao nascer são sufocados em grandes panelas de barro, ou mortas pisoteadas pelo gado.
Um nativo contou ao jornal que a tribo não pode permitir que os gêmeos tragam a maldição de volta para ao local e, por isso, mantém a tradição.
As crianças, que têm a sorte de serem salvas, vão para o orfanato, fundado 1987. Hoje, 82 crianças moram lá, e, ao menos 40 são sobreviventes da tribo.

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