Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra, mais garrida, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores." Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula - "Paz no futuro e glória no passado." Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

domingo, 1 de setembro de 2013

tema : meia entrada: contra ou a favor

texto motivador:
Quem paga o pato

Dois projetos de lei em tramitação no Congresso propõem a regulamentação nacional da meia-entrada para estudantes em atividades culturais e esportivas - a qual já existe em alguns Estados.

A concessão de meia-entrada é criticada por empresários e produtores com base em dois argumentos.

O primeiro é o de que essa política seria uma ingerência sobre a atividade empresarial, pois obrigaria o setor privado a subsidiar os ingressos dos estudantes. O segundo é o de que os preços dos ingressos estariam sobrevalorizados para cobrir os custos de uma grande quantidade de meias-entradas fraudadas.

Para lidar com esses problemas, os projetos propõem uma cota de 40% dos ingressos para meias-entradas. Além de equivocada nos seus pressupostos, essa medida viola o princípio da universalidade do direito e gera grandes iniquidades.

A alegação de que as políticas de meia-entrada interferem na administração das atividades empresariais, obrigando o setor privado a fazer política pública, não procede.

A política de meia-entrada introduz um mecanismo de subsídio cruzado no qual os consumidores adultos subsidiam o consumo dos jovens e dos idosos - setores com renda significativamente inferior.

Ao estabelecer sua política de preços, o empresário nada mais faz do que transferir os custos da meia-entrada para os não beneficiados. Quem subsidia o benefício, portanto, são os consumidores adultos.

[Artigo de Pablo Ortellado e Luciana Lima, na Folha de S. Paulo]

Subsídio cruzado

Entre 91% e 96% dos paulistanos defendem a meia-entrada, segundo o Datafolha. Esta não é a primeira nem a última vez em que uma substancial maioria se põe de acordo em relação a um tema e ela está objetivamente errada.
(...)
Nesse contexto, a meia-entrada desponta como uma armadilha cognitiva quase irresistível. Pelo que parece ser um custo irrisório, temos a chance de promover a cultura, investir na formação dos jovens e, de quebra, ainda prestar reconhecimento aos mais velhos. Tudo isso fazendo justiça social. Descrito dessa forma, fica mesmo difícil opor-se ao mecanismo.

Para os que não acreditamos em mágica, porém, a meia-entrada representa um subsídio cruzado de resultados particularmente duvidosos. No caso dos idosos, as tabelas do IBGE mostram que as pessoas com mais de 60 anos têm renda média superior às faixas mais jovens.

Isso significa que subsidiá-los implica concentrar renda e não distribuí-la como parecia ser o objetivo.

No que diz respeito aos estudantes, o quadro é mais confuso. O desconto aqui pode beneficiar tanto ricos quanto pobres.

Mas, como observou o economista César Mattos num belo artigo sobre a meia-entrada publicado no site do Instituto Braudel, os grupos de maior renda tendem a passar mais tempo nas escolas e universidades, extraindo assim uma fatia maior da prebenda. Robin Hood às avessas ataca.

redação

Meio valor, beneficio social ou instabilidade

há criticas favoráveis e desfavoráveis em relação a meia entrada sancionado atualmente, isso gera dúvidas para uns e descrença beneficente para outros. A sociedade de baixa renda e de terceira idade aprovam isso como um direito cidadão e respeitoso, como no Brasil que é pleno de eventos esportivos, culturais ou de Entretenimento.

A questão é que muitas empresas geram criticas desfavoráveis da politica adotado pelo governo, que isso pode gerar um desequilíbrio com o custo da estruturação eventual, e poderá causar iniquidade em meios do fluxo de ingressos fraudados, com meio valor. O objetivo do governo é justamente dar chances aos cidadãos jovens portadores de necessidades e de salário inferior aos demais, e idosos a terem acessos a lugares que proporciona um lazer social com mais facilidade. Isso é um direito garantido por lei, embora no pais tenha uma porcentagem de pessoas que vão a esses estabelecimentos, principalmente nos estádios de futebol que vende milhões de ingressos, para assistir uma atração esportiva. Isso seria uma atenção aos mais velhos e uma formação juvenil mais promissora promovendo culturas.

É bastante difícil ter uma oposição mecânica observando as atribuições que pode dar á sociedade. É importante observar uma das formas de igualar essa diferença opiniativa entre esse sistema que é a redução da meia entrada, isso para oportunizar cidadãos a frequentar lugares que fazem parte do entretenimento coletivo, debatendo sobre a corrupção que é uma consequência ou perda do valor para administração do estado. Isso seria uma das formas de progredir com programas que facilitam esse tipo de vantagem para as pessoas.

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