
— Acompanhei o exame e constatei, junto com os legistas, que não havia água nos pulmões do menino. Isso foi atestado pelos legistas e embasou o pedido de prisão do casal — disse o delegado, acrescentando que a polícia já estava com os dois acusados sob custódia, mas só deteve o casal depois que o juiz aceitou o pedido de prisão temporária.
— Trouxemos a mãe do garoto para fazer o reconhecimento aqui em Barretos e estávamos com o Guilherme fazendo diligências enquanto o exame era realizado. Estamos tomando todo o cuidado para evitar precipitações — contou Osinski.
Joaquim foi retirado morto no final da manhã deste domingo das margens do Rio Pardo, na zona rural de Barretos, a cerca de 100 quilômetros do local onde desapareceu na última terça-feira. Os pais Natália Pontes e Arthur Paes, além do avô, chegaram a fazer o reconhecimento do corpo, no início da tarde no IML de Barretos.
O exame de necropsia, segundo o delegado, mostrou que os pulmões de Joaquim estavam sem água, descartando a hipótese de que ele teria morrido por afogamento. Outros exames foram pedidos pelo delegado para chegar a causa da morte do menino. O resultado deve sair em 30 dias. Osinski disse ainda que a polícia procura outros sinais que possam levar a concluir que o menino sofreu agressões físicas antes de ser morto. O delegado também não descarta a hipótese de uma dose excessiva de insulina, uma vez que o garoto sofria de diabete e precisava do medicamento duas vezes por dia, o que irritava o padrasto.
— Queremos saber várias coisas: se o menino foi esganado ou se recebeu uma dose excessiva de insulina — disse o delegado, que não revelou local onde o casal está preso para evitar aglomeração de populares e e até um linchamento.
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