Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra, mais garrida, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores." Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula - "Paz no futuro e glória no passado." Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

sábado, 22 de junho de 2013

Rombo de US$ 75 bilhões faz com que o país entre em alerta

http://www.robsonpiresxerife.com/blog/wp-content/uploads/2010/04/sinal-de-alerta.jpgBanco Central aumenta a previsão de deficit nas contas externas e preocupa analistas. O Brasil ficará cada vez mais dependente de capital especulativo para se financiar. Moeda norte-americana tende a refletir a redução do investimento estrangeiro direto

As contas externas do Brasil vão de mal a pior. O Banco Central elevou de US$ 67 bilhões para
US$ 75 bilhões a projeção para este ano do rombo nas transações do país com o exterior. Ao refazer os cálculos, divulgados ontem, a autoridade monetária reconheceu a dificuldade crescente em conter o deficit nas operações que incluem receitas e despesas da balança comercial, da conta de serviços e das remessas enviadas para o mercado internacional, como lucros e dividendos.

Se confirmada a alta de 11,9%, o resultado do setor externo será o pior da história. O BC começou a monitorar esses resultados em 1947 e, desde então, o maior deficit registrado foi no ano passado: US$ 54 bilhões. A instituição também subiu de 2,78% para 3,22% a equivalência desse rombo em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o que configurará o índice mais alto desde 2011, quando essa proporção chegou a 4,19% — acima de 3%, esse indicador acende o sinal de alerta do mercado.

Com deficit acumulado de cerca de US$ 5 bilhões este ano, a balança comercial explica parte do quadro de deterioração. O BC até vê uma melhora nessa conta, mas ela não será como a projetada inicialmente. Tanto que a previsão de superavit recuou de US$ 15 bilhões para US$ 7 bilhões. A autoridade monetária estimou queda no total de exportações — de US$ 264 bilhões para US$ 248 bilhões — e no de importações (de US$ 249 bilhões a US$ 241 bilhões).  

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