Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra, mais garrida, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores." Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula - "Paz no futuro e glória no passado." Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

domingo, 28 de julho de 2013

Mateus Solano fala sobre o vilão Félix, beijo gay e rejeita rótulo de 'nova Carminha'

Mateus Solano (Foto: Gustavo Stephan)Mateus Solano (Foto: Gustavo Stephan)
Bastaram poucos minutos do capítulo de estreia de “Amor à vida” para a novela das 21h de Walcyr Carrasco se espalhar pela lista mundial dos assuntos mais falados no Twitter. E só deu Félix, personagem de Mateus Solano, apontado como “a nova Carminha”, numa referência à vilã de Adriana Esteves em “Avenida Brasil”. Manipulador, ele roubou a filha recém-nascida da irmã, Paloma (Paolla Oliveira), a abandonou no lixo e chamou de “ratinha”. Frasista afiado, tem incendiado ainda mais o falatório virtual com os trejeitos contidos de sua bissexualidade.
— Soube que estão brincando muito com as ‘pintas’ que Félix dá. Não concordo com nenhum paralelo com a Carminha. Não existe ‘novo alguma coisa’. Então, Carminha era a nova Nazaré Tedesco, que por sua vez era a nova Odete Roitman? É bobagem — diz o ator, que recebeu uma mensagem de Adriana parabenizando-o pelo personagem.
Para o mergulho nas sombras do vilão, o primeiro da carreira que estourou com o Ronaldo Bôscoli da minissérie “Maysa — quando fala o coração” (2009), Mateus leu o calhamaço “O efeito Lucifer”, de Philip Zimbardo, e estudou sobre o nazismo.
— Busquei coisas que justificam como o ser humano pode ser mau dependendo das circunstâncias e da educação. Félix se ressente da falta de carinho do pai e isso motiva sua ganância. É essencialmente mau. É também muito divertido, um parque de diversões para o ator. É excêntrico, egocêntrico, ama o poder. Causa estranheza e medo.
Félix, diz ele, será uma das ferramentas para o autor mostrar que homossexualidade não é escolha, mas condição.
— Beijo gay não é a questão. Se tiver, será tratado com naturalidade. Só valeria se fosse assim, sem ser sublinhado, como é na vida. Ou vira preconceito pelo outro lado.
Será a primeira vez que Mateus e a mulher, Paula Braun, com quem tem Flora, de 2 anos, estarão na mesma novela. Ela será uma enfermeira judia ortodoxa que se envolve com um pediatra muçulmano interpretado por Mouhamed Harfouch.
— Pensei: ‘puxa, já acordamos e dormimos juntos e ainda vamos trabalhar’. Mas temos crescido profissionalmente e como casal. Em algum momento levaremos Flora ao Projac.
Mateus Solano (Foto: Gustavo Stephan)Mateus Solano (Foto: Gustavo Stephan)
Mateus Solano (Foto: Gustavo Stephan)

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