Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra, mais garrida, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores." Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula - "Paz no futuro e glória no passado." Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

domingo, 28 de julho de 2013

REDAÇÃO: UNIMONTES 2013.2 a parcela de culpa que cabe aos nossos representantes e a nós, cidadãos.

O jeitinho brasileiro


A sociedade brasileira, vive em um país acomodado pelo “jeitinho brasileiro”. Que  pode ser entendido como um tipo de ação visando obter benefício próprio ou a resolução de um problema, através da  criatividade, corrupção e  quebra de normais sociais.
Não é difícil imaginar as condições que o originaram se pararmos para analisar a falta de honestidade que a sociedade brasileira tem construído historicamente por meio de vínculos com o coronelismo, paternalismo ou pela troca de simples favores.  O grande problema é a persistência de um estilo de lidar com a lei, que de certo forma induz o chefe, o diretor, o dono, o patrão, o governador, o presidente, a passar por cima desta como se o cargo, condições sócio-econômicas ou quaisquer outros pretextos os empossasse e lhes dessem plenos direitos para tal. O que faz com que a lei seja desmoralizada e quem a cumpre, é estigmatizado como otário ou sub-cidadão.
  E sob a impunidade do jeitinho, pequenos e grandes delitos se misturam numa linha tênue. Coisas que alguns pensam ser pequenas, como a não devolução do troco, a ocupação do lugar reservado para idosos e deficientes, o ato de furar fila, a famosa “taxinha de urgência”, "agrado por fora” , até à compra do voto político, contribuem para a constante evolução da abominável corrupção.
Existe uma saída para isso, Precisamos ser e ensinarmos nossos filhos a serem cidadãos honrados e respeitadores das leis. É  preciso uma reflexão individual de como estamos construindo o que mais criticamos e acreditarmos na possibilidade de iniciarmos uma reconstrução da ética individual e nacional. A partir de uma mudança individual é que conseguiremos mudar uma população estacionada com os costumes errados.


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