Apontando para a criança que estava assustada a mulher implorou para o cirurgião Geraldo
Lozada exorcizar os maus espíritos que a haviam possuído.
Certo de que a pequena Lina Medina tinha um tumor abdominal, o Dr. Geraldo a examinou e tomou o maior susto de sua vida quando descobriu que ela estava grávida de oito meses.
O Dr. Geraldo a levou para Lima, antes de efetuar qualquer procedimento
cirúrgico, para que outros especialistas pudessem confirmar se Lina
estava realmente grávida. Um mês e meio depois, em 14 de maio de 1939,
ela deu à luz a um menino através de cesárea, que foi necessária devido à
pequena pélvis da menina.
A cirurgia foi efetuada pelo próprio Dr. Geraldo e Dr. Busalleu, com
anestesia realizada pelo Dr. Colretta. O seu caso foi relatado em
detalhes pelo Dr. Edmundo Escomel para La Presse Medicale, junto com
detalhes adicionais de que sua primeira menstruação havia ocorrido
quando ela tinha apenas 8 meses de vida e que ela teve desenvolvimento
prematuro dos seios aos quatro anos de idade.
Quando completou cinco anos já apresentava alargamento da pélvis e
maturação avançada dos ossos. Engravidou com a idade de quatro anos e
oito meses.Seu filho nasceu com 2,7 kg e recebeu o nome Geraldo, em
homenagem ao seu médico. O menino foi criado acreditando que Lina seria
sua irmã, mas descobriu a verdade quando tinha dez anos de idade. Ele
cresceu saudável, mas morreu em 1979 aos 40 anos de uma doença
óssea.Lina Medina nunca revelou quem era o pai da criança ou as
circunstâncias de como havia engravidado.
O Dr. Escomel sugeriu que ela possivelmente não sabia ao escrever que Lina “não podia dar respostas precisas”.
O Dr. Escomel sugeriu que ela possivelmente não sabia ao escrever que Lina “não podia dar respostas precisas”.
O pai de Lina foi preso por suspeita de estupro e incesto, mas foi solto
por falta de evidências. Lina casou-se com Raúl Jurado que foi o pai de
seu segundo filho em 1972.
Eles vivem em um bairro pobre de Lima conhecido como Chicago Chico (Pequena Chicago).
Eles vivem em um bairro pobre de Lima conhecido como Chicago Chico (Pequena Chicago).
Ela recusou-se de dar entrevista à Reuters em 2002.
Os avôs recusaram uma oferta de viajar para ser exibidos na Feira
Mundial de Nova York (com despesas pagas e 4000 dólares por mês). Mas
aceitaram outra oferta de 5000 dólares de um empresário americano para
que mãe e filho viajassem para ser pesquisados por cientistas dos EUA (a
proposta incluía um fundo que garantiria seu bem-estar pelo resto da
vida). Mas o governo peruano decretou que Lina e seu filho estavam em
“perigo moral” e decidiu criar uma comissão especial para protegê-la. Em
poucos meses abandonaram o caso e Lina nunca recebeu um centavo.
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