Atualmente, com o advento da globalização, o intercâmbio cultural e o
acesso ao conhecimento cresceu. No entanto, a tolerância com as
diferenças não acompanhou esse crescimento em decorrência da
insensibilidade ao que faz mal ao outro. Ou seja, colocar-se no lugar do
próximo.
Tal problema decorre do crescente individualismo nas
pessoas, e, exagerar nesse comportamento as cega e dificulta a
convivência entre seres diferentes. E esse individualismo é alimentado
por uma sociedade extrema e perversamente competitiva, cuja maioria
acredita na perpetuação de valores discriminatórios com o intuito de
garantir seu lugar ao sol.
Nesse sentido, vale salientar o
exemplo literário do menino escravo – objeto da criança Brás Cubas – que
após ser alforriado se torna dono de um escravo e perpetua, sobre o
escravo, uma mentalidade cruel, tal qual foi apresentada a ele pelos seu
dono Brás Cubas, afim de assegurar o status quo alcançado. Essa cena
mostra bem o desafio de se conviver com as diferenças, além de apontar
que não trata-se de um comportamento novo.
Em face da
problemática abordada, é fundamental que se consolide o seu combate.
Para tanto, é viável a criação de um programa nacional de
conscientização por mecanismos já existentes: como a comissão de
direitos humanos e minorias da câmara dos deputados. Bem como a
intervenção de organizações não governamentais em empesas e escolas.
Práticas como essa certamente auxiliarão a transpor o desafio de
estabelecer-se uma convivência mais harmoniosa entre pessoas diferentes.
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