Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra, mais garrida, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores." Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula - "Paz no futuro e glória no passado." Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

domingo, 25 de agosto de 2013

REDAÇÃO:: O desafio de se conviver com a diferença

Atualmente, com o advento da globalização, o intercâmbio cultural e o acesso ao conhecimento cresceu. No entanto, a tolerância com as diferenças não acompanhou esse crescimento em decorrência da insensibilidade ao que faz mal ao outro. Ou seja, colocar-se no lugar do próximo.

Tal problema decorre do crescente individualismo nas pessoas, e, exagerar nesse comportamento as cega e dificulta a convivência entre seres diferentes. E esse individualismo é alimentado por uma sociedade extrema e perversamente competitiva, cuja maioria acredita na perpetuação de valores discriminatórios com o intuito de garantir seu lugar ao sol.

Nesse sentido, vale salientar o exemplo literário do menino escravo – objeto da criança Brás Cubas – que após ser alforriado se torna dono de um escravo e perpetua, sobre o escravo, uma mentalidade cruel, tal qual foi apresentada a ele pelos seu dono Brás Cubas, afim de assegurar o status quo alcançado. Essa cena mostra bem o desafio de se conviver com as diferenças, além de apontar que não trata-se de um comportamento novo.

Em face da problemática abordada, é fundamental que se consolide o seu combate. Para tanto, é viável a criação de um programa nacional de conscientização por mecanismos já existentes: como a comissão de direitos humanos e minorias da câmara dos deputados. Bem como a intervenção de organizações não governamentais em empesas e escolas. Práticas como essa certamente auxiliarão a transpor o desafio de estabelecer-se uma convivência mais harmoniosa entre pessoas diferentes.

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