Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra, mais garrida, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores." Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula - "Paz no futuro e glória no passado." Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

domingo, 18 de agosto de 2013

EFEITO DO ÁLCOOL Repórter bebe, dirige e comprova: álcool + volante = perigo na certa



Olha só eu aí com as cervejas durante o teste
A Lei Seca, sancionada em dezembro do ano passado, endureceu a punição a motoristas flagrados dirigindo sob efeito de bebida alcoólica. Espera-se que, em algum momento, a multa de R$ 1.915,40, o risco de ir para a cadeia e a suspensão por um ano da CNH surtam um efeito efetivo sobre o comportamento dos motoristas e que eles não assumam o volante depois de beber. Coisa que, infelizmente, ainda não acontece da forma esperada.
Mas além da punição em si, é importante desenvolver a consciência dos riscos de se dirigir alcoolizado. Como ouço muita gente dizer que “beber pouco” não prejudica em nada a destreza ao volante, decidi testar pessoalmente e tirar a prova. Afinal de contas, aquela famosa “cervejinha” altera a ação/reação do motorista ao volante?
Minha expectativa era poder dizer que não, não altera. Afinal, quem não quer estar intimamente liberado para beber quando bem entender? Mas isso não se confirmou. Depois de apenas 3 míseras garrafinhas long neck mal consegui terminar o percurso que inicialmente, antes de beber, havia percorrido sem a menor dificuldade.Mas o pior mesmo foi atropelar um “pedestre” (explico abaixo). Ou seja, num simples teste - e com pouca cerveja no organismo (considerando, claro, meu peso e altura; 1,75 metro e 88 quilos) - cometi essa e outras barbaridades ao volante.
Claro que não sou louco de sair dirigindo bêbado a esmo por aí. O teste foi feito em local adequado, cercado de segurança, num trajeto controlado. E o que atropelei, na verdade, foi um “simulador” de pedestre: um cone colocado num local do percurso onde poderia, sim, estar uma pessoa. Foi o susto de atropelá-lo que me mostrou, de forma clara, que beber e dirigir são açäes que não podem estar juntas.
O teste me ajudou a perceber, também, o quanto minha audácia e confiança aumentaram depois de alguns goles e o quanto, proporcionalmente, minha habilidade e precisão ao volante diminuíram depois da terceira garrafinha. Como disse, por sorte, tive como perceber o quanto o álcool alterou meu comportamento enquanto dirigia. O grande problema é que a maioria dos motoristas que ainda insistem em dirigir depois de ingerir álcool, muitas vezes, não têm tempo de refletir sobre os riscos. Afinal, numa situação real, eles vão encontrar pela frente não cones, mas sim pessoas, muros, postes, árvores ou outros veículos. E esses encontros podem ser fatais.
Bem, voltando ao teste de volante + cerveja, eu o realizei no Centro de Formação de Condutores - próximo ao Parque “Fernando Costa”. Pilotei um veículo especial e estava acompanhado por policiais militares do pelotão de trânsito da cidade, além de um instrutor de auto-escola com mais de 30 anos de experiência. O teste consistiu em um percurso em ziguezague com pontos pré-determinados de frenagem. A cada garrafa entornada, o temido exame de bafômetro indicava meu estado de embriaguez. (Veja no quadro desta página de que maneira o álcool foi alterando meu comportamento ao volante).
Clique na imagem para ampliar:


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