A Lei Seca, sancionada em dezembro do ano passado, endureceu a punição a
motoristas flagrados dirigindo sob efeito de bebida alcoólica.
Espera-se que, em algum momento, a multa de R$ 1.915,40, o risco de ir
para a cadeia e a suspensão por um ano da CNH surtam um efeito efetivo
sobre o comportamento dos motoristas e que eles não assumam o volante
depois de beber. Coisa que, infelizmente, ainda não acontece da forma
esperada.
Mas além da punição em si, é importante desenvolver a consciência dos
riscos de se dirigir alcoolizado. Como ouço muita gente dizer que “beber
pouco” não prejudica em nada a destreza ao volante, decidi testar
pessoalmente e tirar a prova. Afinal de contas, aquela famosa
“cervejinha” altera a ação/reação do motorista ao volante?
Minha expectativa era poder dizer que não, não altera. Afinal, quem não quer estar intimamente liberado para beber quando bem entender? Mas isso não se confirmou. Depois de apenas 3 míseras garrafinhas long neck mal consegui terminar o percurso que inicialmente, antes de beber, havia percorrido sem a menor dificuldade.Mas o pior mesmo foi atropelar um “pedestre” (explico abaixo). Ou seja, num simples teste - e com pouca cerveja no organismo (considerando, claro, meu peso e altura; 1,75 metro e 88 quilos) - cometi essa e outras barbaridades ao volante.
Claro que não sou louco de sair dirigindo bêbado a esmo por aí. O teste foi feito em local adequado, cercado de segurança, num trajeto controlado. E o que atropelei, na verdade, foi um “simulador” de pedestre: um cone colocado num local do percurso onde poderia, sim, estar uma pessoa. Foi o susto de atropelá-lo que me mostrou, de forma clara, que beber e dirigir são açäes que não podem estar juntas.
O teste me ajudou a perceber, também, o quanto minha audácia e confiança aumentaram depois de alguns goles e o quanto, proporcionalmente, minha habilidade e precisão ao volante diminuíram depois da terceira garrafinha. Como disse, por sorte, tive como perceber o quanto o álcool alterou meu comportamento enquanto dirigia. O grande problema é que a maioria dos motoristas que ainda insistem em dirigir depois de ingerir álcool, muitas vezes, não têm tempo de refletir sobre os riscos. Afinal, numa situação real, eles vão encontrar pela frente não cones, mas sim pessoas, muros, postes, árvores ou outros veículos. E esses encontros podem ser fatais.
Bem, voltando ao teste de volante + cerveja, eu o realizei no Centro de Formação de Condutores - próximo ao Parque “Fernando Costa”. Pilotei um veículo especial e estava acompanhado por policiais militares do pelotão de trânsito da cidade, além de um instrutor de auto-escola com mais de 30 anos de experiência. O teste consistiu em um percurso em ziguezague com pontos pré-determinados de frenagem. A cada garrafa entornada, o temido exame de bafômetro indicava meu estado de embriaguez. (Veja no quadro desta página de que maneira o álcool foi alterando meu comportamento ao volante).
Clique na imagem para ampliar:
Minha expectativa era poder dizer que não, não altera. Afinal, quem não quer estar intimamente liberado para beber quando bem entender? Mas isso não se confirmou. Depois de apenas 3 míseras garrafinhas long neck mal consegui terminar o percurso que inicialmente, antes de beber, havia percorrido sem a menor dificuldade.Mas o pior mesmo foi atropelar um “pedestre” (explico abaixo). Ou seja, num simples teste - e com pouca cerveja no organismo (considerando, claro, meu peso e altura; 1,75 metro e 88 quilos) - cometi essa e outras barbaridades ao volante.
Claro que não sou louco de sair dirigindo bêbado a esmo por aí. O teste foi feito em local adequado, cercado de segurança, num trajeto controlado. E o que atropelei, na verdade, foi um “simulador” de pedestre: um cone colocado num local do percurso onde poderia, sim, estar uma pessoa. Foi o susto de atropelá-lo que me mostrou, de forma clara, que beber e dirigir são açäes que não podem estar juntas.
O teste me ajudou a perceber, também, o quanto minha audácia e confiança aumentaram depois de alguns goles e o quanto, proporcionalmente, minha habilidade e precisão ao volante diminuíram depois da terceira garrafinha. Como disse, por sorte, tive como perceber o quanto o álcool alterou meu comportamento enquanto dirigia. O grande problema é que a maioria dos motoristas que ainda insistem em dirigir depois de ingerir álcool, muitas vezes, não têm tempo de refletir sobre os riscos. Afinal, numa situação real, eles vão encontrar pela frente não cones, mas sim pessoas, muros, postes, árvores ou outros veículos. E esses encontros podem ser fatais.
Bem, voltando ao teste de volante + cerveja, eu o realizei no Centro de Formação de Condutores - próximo ao Parque “Fernando Costa”. Pilotei um veículo especial e estava acompanhado por policiais militares do pelotão de trânsito da cidade, além de um instrutor de auto-escola com mais de 30 anos de experiência. O teste consistiu em um percurso em ziguezague com pontos pré-determinados de frenagem. A cada garrafa entornada, o temido exame de bafômetro indicava meu estado de embriaguez. (Veja no quadro desta página de que maneira o álcool foi alterando meu comportamento ao volante).
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